E se você pudesse realizar um sonho e compartilhar com pessoas que acreditam nele também?
A Expedição Abrolhos é um desses sonhos que se tornou realidade. Desde quando conversamos com o biólogo André F. Nogueira, pela primeira vez, compartilhamos o mesmo carinho pela natureza e nos conectamos com a essência do projeto Abrolhos. Embarcamos!
Assim, surgiu a T-Shirt Abrolhos, camiseta exclusiva criada pela Mig como forma de apoio ao projeto que tanto admiramos. Na Expedição Abrolhos, quatro tripulantes em um veleiro, partem em busca das Baleias Jubartes com o objetivo de coletar informações sobre a espécie e o ambiente em que vivem.
A estampa Abrolhos desenha uma história que ainda não teve fim! Continua lendo para descobrir mais sobre esta aventura!
Amantes da natureza que somos, buscamos compartilhar estímulos sobre a conscientização e preservação dos mares e a natureza. ⠀⠀
Dessa forma, nos unimos ao Projeto Expedição Salvador Abrolhos, fundado pelo Laboratório LEAC (Laboratório de Ecologia Acústica e Comportamento Animal) e a empresa Thalassa Náutica. Nesta última edição a empresa Mysticeta Research entrou como idealizadora da expedição e também contou com apoio da produtora Limbo Studio e Made In Guarda.
Uma viagem à vela e um amor chamado ecossistema marinho
Na Expedição Abrolhos, quatro estudiosos embarcam em um veleiro, em Salvador, na Bahia, com destino ao Parque Nacional Marinho de Abrolhos (PARNA), que fica a 555 km de distância da capital baiana.
De caráter científico, a expedição tem como principal objetivo a coleta de dados sobre as Baleias Jubartes e no mês de setembro de 2020 aconteceu a quinta edição do projeto que vem crescendo a cada ano.
As expedições anteriores foram coletados dados Bioacústicos sobre as Baleias Jubartes, estudo que permite mapear o som emitido pelas baleias em determinado ambiente. Devido a pandemia, não foi possível ter acesso ao hidrofone (ferramenta utilizada para a coleta das informações bioacústicas), que estava guardada dentro de uma universidade no recôncavo baiano. Por esse motivo, as informações coletadas nesta última expedição foram referentes com a pesquisa e observação das Baleias Jubartes através do estudo de Foto Identificação, Estudo Comportamental, Mapeamento e distribuição das baleias no banco dos Abrolhos.
Com a coleta de dados, é possível somar esforços na proteção e conservação desses animais incríveis e seu habitat. Os dados coletados poderão ser usados, possivelmente, por projetos já existentes, sólidos e que são referência no tema preservação, como é o caso do Projeto Baleia Jubarte.
A experiência da expedição também proporciona aos pesquisadores, e qualquer pessoa interessada em ciências naturais, conhecer mais sobre técnicas de pesquisa de campo e suas aplicações no estudo da ecologia comportamental, conservação da biodiversidade e navegação à vela.
As Baleias
Todos os anos as Baleias Jubartes (Megaptera novaengliae), deixam suas áreas de alimentação na Antártica (Ilhas Geórgias do Sul), onde ficam durante o verão. Durante o inverno migram para iniciar a temporada de reprodução em mares tropicais e subtropicais. Águas mais quentes, calmas e rasas são o lugar perfeito para uma mãe criar os seus filhotes. Assim, no hemisfério sul as Jubartes chegam por volta de junho / julho e permanecem até novembro / dezembro.
A população de Jubarte cresce a cada ano e cada vez mais essas baleias exibicionistas aparecem em águas brasileiras. A costa do nordeste é bastante atraente para a espécie e o Banco de Abrolhos, considerado o maior berço reprodutivo do Atlântico Sul, é o local perfeito para a mágica acontecer.
Abrolhos se torna uma área de preferência dos animais devido às características do habitat que trazem segurança para os filhotes. As águas mais quentes ajudam o filhote de baleia, que ainda possui uma camada de gordura inferior, a se desenvolver enquanto sua principal fonte alimentar é o leite da mãe. Ao crescerem e adquirirem tônus muscular, os filhotes voltam com suas mães para a região de alimentação nas Antártica, onde aprendem a se alimentar sozinhos.
Em épocas de reprodução, o ambiente de Abrolhos se torna surpreendentemente selvagem. Podem ser observadas baleias fêmeas cuidando de seus filhotes, grupos competitivos de machos em busca de uma parceira e melodias de tirar o fôlego. A vocalização é uma expressão bastante marcante das baleias Jubartes, também conhecidas como baleias cantoras.
Durante a Expedição o mar estava repleto de baleias e o grupo teve diversas avistagens na região de Abrolhos. A equipe compartilhou sua alegria conosco quando puderam observar os animais de perto em seu habitat natural.
Os cetáceos dependem 100% da comunicação para se alimentar, reproduzir, competir e se localizar. Qualquer tipo de distúrbio sonoro pode comprometer toda a sua comunicação. A vantagem do veleiro, por não ter motor, possibilita fazer um estudo com menos interferência sonora e com mais qualidade. Por esse motivo, a Expedição foi realizada com o veleiro Lucky Lady, da Thalassa Náutica.
Tripulação, descubra os aventureiros
André Fernandes Nogueira
Biólogo, fundador da empresa Mysticeta Research
Formado pela Universidade Federal de Santa Catarina, iniciou sua pesquisa com cetáceos através do Laboratórios de Mamíferos Aquáticos (LAMAQ) em 2017. Durante a graduação, foi estagiário no Projeto de monitoramento de Praias (PMP-BS) e no Instituto Australis, onde avaliou a ontogenia comportamental dos filhotes de baleia – franca durante a temporada reprodutiva na região da APA da Baleia Franca. Em 2019, finalizou a graduação como estagiário na SocioAmbiental Consultores Associados, atuando no Projeto de Monitoramento de Cetáceos da Bacia de Santos (PMC) – PETROBRAS. Hoje, André atua como MMO (observador de mamíferos marinhos) para o PMC, é pesquisador associado do Instituto Australis e participa de desencalhes de grandes cetáceos. Durante o estágio na SocioAmbiental desenvolveu também dardos de carbono para realizar biópsia em cetáceos e assim surgiu a Mysticeta Research, empresa que desenvolve equipamentos para pesquisa, atividades de educação ambiental e produção audiovisual para divulgação. É um grande apaixonado pelo oceano e tudo que ele proporciona. Nesta expedição André coordenou a área de pesquisa.
Pedro Fernandes Nogueira
Fotógrafo e Filmaker e sócio fundador da Limbo Studio, produtora de vídeo.
Pedro Fernandes Nogueira é graduado em Jornalismo pela PUC Campinas e formado em Direção de Fotografia, pela Academia Internacional de Cinema, em São Paulo. Trabalhou por dois anos na EPTV Campinas (afiliada da Rede Globo) na área de produção e entretenimento e também trabalhou durante um ano como assessor de imprensa. É fotógrafo há nove anos e filmmaker há cinco anos. Nesta expedição Pedro é responsável pela coleta de material audiovisual e produção de um documentário cinematográfico, utilizado posteriormente para a educação ambiental e divulgação.
Rihel Venuto
Oceanógrafo
Formado pela Universidade Federal do Rio Grande, em RS, Rihel viveu grande parte da sua vida imerso na natureza e foi através desta conexão que aprendeu a escutar, amar e respeitar o oceano.Perceber a natureza aproximou o oceanógrafo da música e ele a desenvolve desde então. O amor pelo oceano se intensificou posteriormente com o surf e contribuiu para a escolha da profissão de Oceanógrafo. Ao longo dos últimos seis anos Rihel desenvolve sua carreira profissional com foco no estudo e conservação dos Mamíferos Marinhos, especialmente através do som, área que realizou seu mestrado.
Daniel Lewis
Biólogo e proprietário do Veleiro Lucky Lady, empresa Thalassa Náutica
Biólogo formado pela PUC Bahia, é velejador há mais de quinze anos. Atualmente mora na Bahia em seu veleiro e executa expedições por toda a região com o intuito da conservação e educação ambiental. Atua também no Projeto de Monitoramento de Cetáceos da Bacia de Santos, Projeto ambiental da Petrobras. Proprietário do veleiro da Thalassa Náutica, Daniel é o capitão da Expedição Abrolhos.
Nesta expedição Daniel foi o responsável pela navegação e segurança da equipe durante todo o trajeto, assim como a aproximação das baleias.
Dr. Marcos Rossi
Professor de Zoologia e fundador da Expedição
Marcos não esteve presente na última edição da expedição mas auxiliou o projeto à distância. Professor de Zoologia na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia e fundador do LEAC/UFRB (Laboratório de Ecologia Acústica e Comportamento Animal). Em mais de vinte anos de experiência Marcos, referência na bioacústica nacional, montou o projeto de expedição científica utilizando um veleiro para o realizar o estudo de bioacústica. Trabalhou durante onze anos no Instituto Baleia Jubarte, onde viajou em expedições por grande parte do litoral brasileiro e ilhas oceânicas, além das ilhas Georgia do Sul, na Antártica. O professor conhece a fundo o Parque Nacional Marinho de Abrolhos (BA) e desde 2005 estuda a ecologia acústica das jubartes no litoral baiano. Rossi é o principal idealizador da metodologia empregada de pontos de escuta consecutivos ao longo do trajeto. Em expedições anteriores ele foi o responsável por coordenar a coleta de dados Bioacústicos, cedendo o equipamento de gravação e treinamento à equipe para sua operação. Atualmente, Marcos está na Austrália fazendo Pós Doutorado junto ao Centro de Ciência Marinha e Tecnologia / Centre for Marine Science and Technology, da Curtin University. Marcos analisa os dados coletados nas expedições, somados à sua pesquisa já iniciada pelo LEAC, que visa o conhecimento sobre a ocorrência e distribuição dos cantos de jubarte ao longo da costa da Bahia e a conservação da espécie e seus ambientes.
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