Pois então o que é o Dia da Terra?
Por que esse dia foi marcado no nosso calendário humano como uma data comemorativa?
Você já pensou sobre isso?
Esse dia foi intitulado pelo ativista ambiental e senador norte-americado Gaylord Nelson, no dia 22 de Abril de 1970 com o objetivo de desenvolver uma consciência sobre questões ambientais para proteger a Terra, levando em consideração temas como: a conservação da biodiversidade, o desmatamento, o efeito estufa, a poluição das águas, o uso predatório de recursos, dos animais e de toda forma de vida que existe na nossa casa comum chama Planeta Terra !
Frente a tudo que estamos vivendo, 22 de abril de 2021 talvez seja um dia para internalizarmos o que de fato o dia da Terra significa para nós enquanto indivíduo e enquanto coletivo.
Penso que hoje é um dia para refletir, recalcular a rota e reposicionar nosso foco.
Como estamos ocupando e atuando na Terra enquanto seres humanos? Pra mim essa é uma pergunta que vira e mexe me faço frente as minhas escolhas e ações.
E junto dela carrego na bagagem perguntas como:
Existe coerência entre minha fala e ação?
Quando me coloco no mundo eu considero qualquer atitude minha para além do individual?
Eu sei cooperar com a manutenção da vida?
Como eu unifico o querer mudar e o de fato mudar?
Quem sou eu dentro desse organismo vivo?
O que sustenta minha condição de vida aqui?
São perguntas complexas, existenciais, que requerem com certeza dedicação e prioridade não apenas para responder, mas para escolher como começar a recalcular essa rota.
Perguntas capazes de mover inércias, incômodas e poderosas o bastante para expandir a consciência do pertencer e agir em benefício do todo.
Está mais que claro que estamos vivendo uma crise de percepção, e enquanto escrevo aqui me vem em mente mais uma dúvida “o que é realmente necessário para VIVER?”
Claro que não tenho a resposta e nem acho que essa pergunta é digna de uma única resposta, mas sim de mais perguntas capazes de nos fazer voltar no tempo e conhecer a nossa história comum.
Como chegamos até aqui? Será mesmo possível recalcular a rota e mudar nossa maneira de ocupar e atuar na Terra?
Percorremos uma longa trajetória até aqui.
Uma trajetória desequilibrada, desigual e muitas vezes destrutiva.⠀
Uma jornada que aos poucos foi se tornando insustentável e dolorosa para muitos.⠀
Ao longo do tempo nossa visão de mundo se tornou mono orientada para suprir as dinâmicas humanas, para satisfazer nossas necessidades, nossos desejos mundanos e nossas condições específicas de sobrevivência.⠀
Talvez, quem sabe, a espécie humana não foi capaz de avançar num cuidado genuíno e expansivo com a Terra, porque talvez tenha nos faltado histórias capazes de serem sentidas e guiadas com o coração.
Será que se cada um de nós permitisse que nosso coração guiasse nossas ações, poderíamos verdadeiramente desejar que todas as condições de vida, além das humanas, fossem sustentadas, ou melhor, regeneradas o tempo todo?⠀ ⠀
Será que vamos estar vivos pra ver não só uma mudança de pensamento e ação, mas também uma mudança vibracional orientada pelo amor?
Sim, na verdade esse texto é sobre AMOR. Amor à vida, à terra, à diversidade, a pluralidade, a abundância de vida que a natureza nos oferece e nos permite viver todos os dias.
Pense em um recurso que é essencial para sua existência.
Pode ser a água, o alimento, o ar, a terra para plantar, o que você quiser.
Pense sobre e se sentir, escreva sobre.
Seria possível você estar vivo sem esse recurso?
Como você pode cuidar e preservar desse recurso?
Todo ser vivo só consegue se manter aqui vivo graças a dinâmica natural da vida.
Os recursos que compõem esse organismo vivo chamado Planeta Terra estão o tempo
Eu acredito que antes de entender o que é preciso fazer para recalcular essa rota, é preciso SENTIR! Se todo mundo colocasse o sentir, o coração na frente dos pensamentos e das ações, nossas prioridades talvez seriam mais naturais, humanas e mais harmoniosas com toda forma de vida que existe aqui.
Dia desses numa aula, uma aluna disse algo do tipo:
“Estamos vivendo um momento onde precisamos ser mais sementes do que raíz”
Tenho o costume de chamar meus alunos de sementes, isso porque todos nós somos sementes da transformação que precisamos viver no mundo, e hoje, 22 de Abril de 2021 te convido a ser semente e semear outros solos, a incentivar que outras pessoas se questionem e se permitam sentir da pele pra dentro como se colocar enquanto indivíduo como sendo um ser que coopera com a manutenção da vida de todos!
Levou-se muito tempo pra virar essa insanidade e desigualdade que estamos vendo e vivendo hoje. Levou-se muito tempo para entendermos os estragos que causamos.
Vai levar muito tempo também para vivermos num inconsciente coletivo mais harmonioso e amoroso, que nos guie no caminho da lucidez, que nos nutra de consciência e esperança.
Hoje, para além das perguntas que trouxe aqui, quero compartilhar contigo conteúdos que me fazem acessar esse sentir.
Sentir que estou dia após dia nesse caminho da lucidez e da consciência, me colocando a serviço da vida e tendo a absoluta certeza que as sementes que planto por aí podem cooperar com a regeneração da vida!
Obrigada por estar aqui,
Com AMOR,
Larissa Colombo.
Pra ler:
- Solo, Alma, Sociedade – Satish Kumar
- O despertar da Terra – Peter Russell
- Alfabetização ecológica – Fritjof Capra
- A teia da vida – Fritjof Capra
- Manual solo vivo – Ana Primavesi
- A vida secreta das árvores – Peter Wohlleben
- Ideias para diar o fim do mundo – Ailton Krenak
- Carta à Terra – Geneviève Azam
- Diversidade da Vida – Edward Wilson
- Ismael – Daniel Quinn
Para assistir:
- Moana – Um Mar de Aventuras (filme)
- Professor Polvo (documentário)
- O Começo da Vida 2 – Lá Fora (documentário)
- Jane (documentário)
- David Attenborough e Nosso Planeta (documentário)
- Terra (documentário)
- O Sal da Terra (documentário)
- Conversa Selvagem – Ailton Krenak e Marcelo Gleiser https://www.youtube.com/watch?v=xeAI7GDOefg
Para ouvir:
- Podcast O Tempo Virou, de Giovanna Nader
- Podcast Vozes do Planeta
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