
Texto e fotos: Lucy Hallak
Há palavras que às vezes nos atingem diretamente. Não por acaso, antes dessa Mig Trip — uma travessia em um veleiro, de João Pessoa a Noronha — onde, sem o menor esforço, a beleza me bateria na cara o tempo todo, busquei Adélia Prado: “De vez em quando Deus me tira a poesia, olho pedra e vejo pedra mesmo.”
No entanto, me tranquiliza saber que o mesmo Deus que tira se encarrega de enviar um convite pra me livrar desses minutos de distração e, quase sempre, pra mim, esse convite tem nome, cor e cheiro — o mar.

Acontece que dar nomes às coisas pode parecer uma tentativa de explicação. Veja bem, não é. Escrevo pra lembrar do que eu já sei. Voltando: ver bonito o que já é e, principalmente, ver bonito o que até então não parecia ser exige alguma técnica, e eu a tenho. Não porque eu seja mais sensível que os outros ou porque seja uma habilidade indissociável à minha profissão de fotógrafa, mas porque minha ideia é simples — as coisas miúdas são vistas de canto de olho. Mas até que ponto o mar descentraliza meu olhar e me faz enxergar diferente? Será a força da sua presença a responsável por abrir espaço para que eu perceba aquilo que não está posto?


Não porque eu seja mais sensível que os outros ou porque seja uma habilidade indissociável à minha profissão de fotógrafa, mas porque minha ideia é simples — as coisas miúdas são vistas de canto de olho. (…)

Os meus gostos, o que eu faço, minhas opiniões, tudo é marcado por essa escolha — viver perto do mar. Sabe essas decisões que dividem a gente em antes e depois?
Eu sou isso, a felicidade nas pequenas coisas, o trajeto entre uma coisa e outra, a mistura dos momentos de distração ao olhar curiosamente sensível. Não esquece, só olhar não basta, é preciso saber enxergar.

Não esquece, só olhar não basta, é preciso saber enxergar.

E, como todo mundo encontra um jeito de ser mais feliz, nós encontramos o mar. Desse pensamento comum, nasce a Collab Lucy Hallak + MIG. Uma onda de coragem pra quem está longe querer se aproximar e, pra quem está perto, ficar ainda mais — MAR O ANO INTEIRO, para além de um pedido, um desejo.

Lucy Hallak é mineira, nasceu no dia 27 de janeiro de 1984, em São João del Rei, interior de Minas Gerais, mas, há oito anos, escolheu viver perto do mar. Atualmente, mora em Florianópolis, Santa Catarina, onde trabalha com fotografia de moda e direção criativa, além de escrever e publicar poesias em sua conta no Instagram, @lucyhallak. “Hoje, metade de mim se ocupa fotografando e a outra metade escrevendo. Não consigo definir tudo que sinto em uma única linguagem. Tenho muita fé. Fé na vida, nos encontros, nas pessoas, nas histórias dessas pessoas e no mar.”

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