Expedição Pegadas Oceânicas – a aventura em alto mar continua!

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Foto: Pedro Nogueira

Um novo destino no mar brasileiro, agora no veleiro Pangeia e com uma tripulação maior…o projeto da expedição cresceu e mais uma vez embarcamos juntos!

Em 2021, a expedição à vela que recebeu o nome de Pegadas Oceânicas, teve como destino a paradisíaca ilha de Fernando de Noronha. O grupo que, no ano anterior, realizou a Expedição Abrolhos em busca das baleias Jubartes, agora tem um novo objetivo: documentar iniciativas de conservação e preservação nas ilhas oceânicas brasileiras. A tripulação é formada por biólogos, oceanógrafos, pesquisadores e filmmakers.

Projeto idealizado pela Mysticeta Research, empresa do biólogo André Fernandes Nogueira com foco em educação, conservação e preservação ambiental, a expedição contou com apoio de pessoas e marcas que acreditam na importância dos temas ambientais e na transformação que, juntos, podemos realizar.

A grande missão do grupo com a expedição, foi produzir um vídeo documentário de caráter educativo / científico, com objetivo de fortalecer a conservação e preservação dos oceanos, apresentando as iniciativas ecológicas que existem nas ilhas oceânicas brasileiras, iniciando o projeto em Fernando de Noronha. Durante a jornada, o grupo também coletou amostras de microplástico através de uma rede desenvolvida por seus próprios integrantes, a fim de reunir dados para pesquisa e, posteriormente, doá-los às universidades. 

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Foto: Pedro Nogueira
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Foto: Kenn Robert
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Foto: Pedro Nogueira

Para saber mais sobre essa viagem inesquecível conversamos com o André, idealizador da expedição, que compartilhou a experiência conosco:

Como surgiu a ideia da expedição Pegadas Oceânicas e qual seu principal objetivo?

A expedição Pegadas Oceânicas (primeira edição em Noronha) surgiu com a ideia de participar da maior regata oceânica do Brasil (REFENO), aproveitando o evento para divulgar e dar visibilidade às questões ambientais que o projeto tem.

O objetivo principal do projeto da expedição – que visa documentar as 5 ilhas oceânicas do Brasil – é a produção de um documentário que apresenta iniciativas de conservação e projetos de pesquisa que existem nessas ilhas e levar todo o conhecimento para a população em uma linguagem mais acessível, com um trabalho audiovisual de qualidade, contribuindo assim com a conservação do meio ambiente.

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Foto: Kenn Robert

Porque escolheram o destino Fernando de Noronha?

Noronha foi escolhida para iniciar projeto sobre as ilhas oceânicas, pois a REFENO acontece lá e, de todas as ilhas oceânicas, tem maior estrutura para iniciarmos o projeto piloto e entendermos a dinâmica de uma ilha oceânica.

Quais foram os critérios para a escolha da tripulação?

A tripulação das expedições científicas da Mysticeta é escolhida a partir da experiência e capacidade profissional de cada um. Cada tripulante é responsável por uma atividade em específica, além de executar todas as outras referentes à navegação, alimentação, logística e limpeza. Contamos também com a experiência embarcada, já que se trata de uma navegação oceânica que requer experiência em alto mar.

A tripulação: Luiz Augusto R. Costa (Biólogo), Roberto B. Fabiano (Capitão / Economista), André F. Nogueira (Biólogo), Rihel Venuto dos Santos (Oceanógrafo), Renn Robert S. Pereira (Fotógrafo), Pedro Nogueira (Jornalista / Cinegrafista), Edson Faria Junior (Biólogo / Cinegrafista), Rafael Pinheiro (Biólogo), Pedro Roque (Biólogo).

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Foto: Kenn Robert

Quais foram os momentos mais marcantes da expedição?

Difícil colocar em palavras o que foi essa expedição mas, com certeza uma dos momentos mais marcantes foi o momento em Noronha. Fomos muito bem recebidos pela galera local e, entender um pouco da dinâmica da ilha pelos olhares de quem vive lá, foi demais. As relações que os nativos têm com a ilha e a natureza, é linda. Além disso, também tivemos contato com uma fauna marinha muito rica.

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Foto: Pedro Nogueira

Quais foram os maiores desafios em alto mar?

Os momentos mais desafiantes em alto mar foram na ida até Noronha. Participamos da regata REFENO e as condições ambientais estavam bem desafiadoras com ondas de até 4 metros e ventos de até 30 nós, deixando a travessia mais emocionante. Nos turnos da madrugada, a equipe teve que manter os olhos bem abertos, pois perdemos a luz de navegação e havia mais 85 veleiros participando da travessia. Com o mar agitado a atenção teve que ser redobrada. Tivemos momentos em que só avistávamos outros veleiros quando estávamos bem perto.

Cite algumas conexões e experiências inesquecíveis que a expedição proporcionou de forma coletiva à tripulação?

Antes de ir sabíamos que teríamos experiências e conexões de outro mundo com a natureza de Noronha, e estávamos certos. Mas, além disso, fomos surpreendidos com uma conexão com pessoas maravilhosas. Fizemos um trabalho com as crianças de lá, os verdadeiros locais e guardiões dos oceanos. Eles nos visitaram no veleiro e contamos um pouco sobre o projeto e sobre as vivências a bordo e foi maravilhoso ver os olhos das crianças ao conhecer o veleiro. Fomos também às escolas para contar o motivo da nossa ida para lá. O que mais surpreendeu foi como o turismo cresce cada vez mais em Noronha e os locais cada vez menos valorizados…os nativos e moradores de lá merecem receber uma atenção e, com o crescimento desenfreado do turismo, acabam ficando de lado.  

Além disso, as vivências durante uma travessia oceânica são incríveis. Saber dividir um espaço limitado com mais pessoas não é fácil e com certeza é um dos critérios para a escolha da tripulação. Respeito, amizade e pró atividade estão entre as qualidades mais importantes nestes momentos. Todos viram uma só família. Lindo de ver!

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Foto: Kenn Robert

Sobre os apoios recebidos para realizar a expedição, como eles foram fundamentais para o projeto?

A maior dificuldade na execução de uma expedição como esta é a captação de recursos. Com a ajuda dos apoiadores, preenchemos lacunas fundamentais para o sucesso da expedição como logística, segurança, vestimenta e divulgação, apresentando a importância da causa do projeto. Sem os apoiadores – pessoas, empresas, marcas – seria impossível acontecer.

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Foto: Kenn Robert

Como você imagina que o trabalho realizado na expedição pode impactar outras vidas?

Acreditamos na pesquisa, conservação, sustentabilidade e nos projetos de educação ambiental. No entanto, os conhecimentos devem ser repassados e, através de um material audiovisual com linguagem acessível a todos, conseguimos sensibilizar e levantar essas questões para toda a população, mostrando que cada um tem um papel fundamental na conservação do planeta e que devemos valorizar a pesquisa. Cuidamos daquilo que conhecemos e juntos somos mais fortes!

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Foto: Kenn Robert
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Foto: Kenn Robert

A parceria: a roupa ideal que ajuda a proteger dos ventos e respingos em alto mar.

A Made in Guarda desenvolveu jaquetas quebra-vento exclusivas para os tripulantes embarcarem na aventura. Peças leves, funcionais e com tecido repelente à água, para aquecer o corpo durante os momentos de maior exposição aos ventos, principalmente durante à noite quando a temperatura baixa naturalmente. Clique aqui e conheça a jaqueta.

 

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